Decreto da minha vida

Não há meias palavras para dizer o que tem de ser ouvido, ou melhor ... apenas pronunciado. Há muito que ando a adiar um «exercicio» que tenho de fazer: o de descrever esta mulher HOJE no dia presente. Não o fiz com a mesma velocidade e fluidez que o fiz com a Carta para o EU do futuro. Não o fiz ainda porque esta mulher que hoje sou, este furação está em mudança, em descoberta e não se martiriza com a necessidade de se auto definir. Desculpa Mestre se desta vez não fui tão rápida.

Mas antes de avançar para essa parte deste meu post, vou deixar a amabilidade à porta e as palavras cuidadosamente escolhidas e escrever sobre o que realmente quero. Perdoem-me se a reacção for menos positiva. E por outro lado... retiro essas desculpas porque não é um problema meu se a susceptibilidade dos outros fica ferida. Perdi verdadeiramente a paciência para a maneira como as pessoas avaliam relacionamentos e o ridiculo a que se submetem para superá-los! Ainda escreverei sobre isto no tom a qual já vos habituei: o humor e o sarcástico, mas não hoje. No meu caso em particular, por mais que queiram já não conseguem dar opiniões porque simplesmente não me interessam e pá... se sou às vezes antipática, fria ou sei lá mais o quê.... eu adoro reagir assim. É a minha vida, a minha vida apenas... e opniões sobre os meus actos, isso é um atitude que concedo a mesmo muito pouca gente em que confio. Esse volume de pessoas nem uma mão ocupam!
Não querido «povo» não interessa se se namora ou vive 2 meses ou 10 anos com alguém, não interessa se são os actos de carinho demonstrados para os outros que valem a pena, não interessa se  já não de pode lutar mais porque simplesmente não existe um amor e uma cabana e outros patamares há a atingir antes de realmente pararmos!. Eu nunca parei, eu esperei por ninguém no outro lado da meta (nem mesmo por ti D. não esperei, quis foi ver essa vitória e voar ao lado, não voar através de ti), eu nunca fui apenas um público. Mas não escondo que o amor da minha vida foi vivido, fui feliz e quando bem me apetecer ultrapasso isso. Não me venham com a historia de que homens há muitos, porque sei que há e como mulher interessante e bonita que sou terei outras histórias. Se não é agora... so what? Se não há ninguém há altura do que tive, ninguém que faça este corpo desejar outro como aquele homem fazia, niguém tão bom a fazer algo como ele fazia... É pá... deixem-me em paz porque sou uma mulher óptima como estou! Invasão do meu espaço jamais e agora dou tanto valor aquelas palavras: «Deixa-me estar umas horas na minha!» .... E apenas para ti D. gostaria de ter respeitado isso quando me pedias, que agora para mim valem ouro!
Ódio? Raiva para superar alguém? Que perfeita ignorância!!! Alguém tem tomates para simplesmente aceitar que nem sempre este é o tempo para aquela relação e que fica o respeito, o carinho e até o desejo físico? É mais dificil assim? Pois eu faço questão de manter este patamar e o único juiz sou mesmo eu! Se eu não critico, ninguém critica! I rest my case...

O melhor disto foi que antes de o escrever já tive oportunidade de o dizer na cara a tanta gente, ao contrário do que era habitual em mim. As pessoas mudam? Não! As pessoas revelam-se e esta força sempre foi minha, só me resta agradecer ao homem que a estimulou em mim... Não há amor grande demais que desapareca. Este é o meu... guardado.

Então finalemente consegui Mestre... Hoje sou uma mulher que não vive no medo. Que perdeu e passou um mau bocado neste último ano e de tudo o que me podem tirar, não me levam o futuro brilhante que vou construir, o livro que vou publicar, a dança que vou actuar, a mota que vou comprar, as viagens que vou fazer e o império que quero construir.
Hoje sou mais egoísta e isso é agora uma qualidade porque não me deixa em segundo plano. O lema é hoje «Nao fazer o frete!» e o melhor e saber que a aquela minha essência existe sempre: amo, luto, sinto, entrego-me, faço actos irracionais para dar um sorriso! 
Sou uma mulher sem passados... Apenas UM e esse eu amo ter e quero recordar todas vezes de olhos fechados quando tenho de tomar decisões e não sei como como. Esse passado diz sempre: Força carago... claro que consegues! Não chores! ehehe  :) 
Tenho ainda uma visão limitada dos meus super-poderes! Tens razão... sou maior do que me sinto. E este é momento de tudo: a poucas semanas dos 30, com bela forma fisica que até me fez virar modelo por uns instantes :) posso ainda realizar os tais pequenos projectos! 

Não tenho mais casa própria, não tenho um quarto nem uma cama, nem um roupeiro.  Não posso mais andar fashionably trendy. Já tive de vender algumas das minhas coisas para recuperar do sufoco, mas como já ouvi e é bem verdade: Mulher tu tens já uma história de vida que vale a pena ser contada!

As montanhas nem sempre descem.... também sobem!

"Ain't no Mountain High Enough" (Marvin Gaye)

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