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A mostrar mensagens de julho, 2008

Frida

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Esta semana mais uma vez entreguei-me ao prazer do cinema para descobrir um filme fantástico, marcante de Julie Taymor: Frida . Descobri um resgisto biográfico brilhante e uma mulher simplesmente alucinante, fantástica, obstinada. Deixo aqui o meu tributo e breve resumo de vida de uma personagem que a partir de hoje não esqueço e talvez venha a conhecer de perto em terra mexicanas... E para quem vir o filme, sabe do que falo... a minha sedução pelo tango acabou por crescer ainda mais. Quero certamente aprender a dançá-lo. Par procura-se! Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderón (nascida em Coyoacán, México, em 6 de julho de 1907 - falecida em Coyoacán, 13 de julho de 1954 ) foi uma pintora mexicana . Filha do fotógrafo judeu-alemão Guilhermo Kahlo e de Matilde Calderón e Gonzalez, uma mestiça mexicana. Em 1913, com seis anos, Frida contrai poliomielite, sendo esta a primeira de uma série de doenças, acidentes, lesões e operações que sofre ao longo de sua vida. A poliomielite deixa u

Horas insólitas

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Dia de folga hoje...finalmente em casa. Que bom foi poder dormir no meu próprio espaço. Nada como a minha almofada. O fim de semana foi optimo em Aveiro, com calor e praia à mistura, e com o carinho dos amigos que sempre lá me recebem. Mais uma vez descobri que tenho o meu sentido maternal ao rubro, algo que até a mim me surpreende. Fiquei deliciada com a filha da minha amiga Cátia. Uma verdadeira princesinha! O regresso ao Porto foi cinzento... suspensa no tempo enquanto aguardava o comboio deu vontade de partir ainda para mais longe. Por momentos foi inevitável não imaginar um momento similar àquele do «Antes do amanhecer», em que os dois apaixonados se aguardam na estação! Momemtos de romance cinematográficos que fazem sempre sonhar! Mas logo depressa coloco os óculos de sol, choro baixinho para que ningém me veja. Olho o telemóvel (esse objecto de dependência) e desfaço-me de tudo aquilo que guardei, que magoa. Apago contactos das pessoas que desejo esqueçer, atiro para longe as me

Next stop.. Aveiro

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Quantas vezes não desejamos acelerar o tenpo pela pressa que temos de viver, pela ansiedade que temos do amanha. Quantas vezes não desejariamos parar as horas para eternizar um momento, uma companhia, um abraço, um beijo! É quase fim de semana...finalmente! Tal como metade de Portugal terei direito a um fim de semana em casa :), que certamente vou aproveitar da melhor forma. A convite de uma amiga de faculdade, que tão ansiosa estou de rever após alguns anos, irei para Aveiro em retiro espiritual e fisico. Tou necessitade de desaparecer do Porto, ir para longe de alguns problemas e simplesmente ter consciência que existo, que devo divertir-me, que posso dar-me a outras pessoas. Deixo aqui o meu coração apertado de saudades, pesado ....Para a minha amiga que casada está e se vê a braços com a tarefa de ser mãe será também um escape à dureza do quotidiano. Tou ansiosa para relembrar as maluquices de faculdade!!! Hum... noite mulheres precisa-se!!!

Um violino no Telhado

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Dia 13 de julho, meu pré-aniversário com direito a prenda mais fantastica que já recebi! Um bilhete para assistir no Teatro Rivoli ao meu primeio musical de Filipe La Féria: Um violinista no Telhado. A tarde começou com um belo passeio pela baixa do Porto que tanto amo e um café saboreado no Guarani, onde subitamente fui presenteada com os bilhetes do espectaculo a que iria assistir dentro de uma hora. Este momento foi tal como o sonhei... Senti-me uma princezinha com tudo a que tinha direito. Entre sorrisos e lágrimas lá dei entrada no Teatro para ssistir em primeira fila a duas horas de melodias, coreografia e representação. Que bom é o mundo do espectáculo, o sonho pintado em Tela... Obrigada meu anjo G. por mais um mimo partilhado em conjunto. A tua amizade conforta-me e faz-me sorrir. Sempre o fará. :) Feliz aniversário para mim

Repensar

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Estou parada diante do mar.. como sempre em tempos de tempestade emocional é aqui que me reencontro. Os últimos tempos têm sido de provação, de teste à minha capacidade de reacção e talvez tenha surpreendido alguns com as minhas lágrimas que tão frequentemente me escapam, sem controlo. Ainda hoje me disseram «olha bem para ti, és tão forte, tens tudo!» e ainda assim vejo a minha auto-estima tão afectada. Porque é que pelo menos uma vez na vida as coisas não podem simplesmente acontecer para mim? Não consegui perceber a razção desta conspiração do universo a meu favor.... Vejo-me cansada de sucessivas entrevistas da tap que parece que estagnaram no tempo e me obrigam a constantes deslocações a Lisboa, das quais regresso sem resposta, sem objectivos lineados... apenas o bilhete de comboio e uma viagem de retorno em que tudo repenso. Fico trsite por me sentir assim, às vezes considero-me egoista pois no fundo tenho uma familia, um emprego e amor dos amigos. No entanto invade-me sta solidã

Djavan

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tinha de escrever ainda no auge na emoção. Foi ontem dos concertos mais fantasticos a que pude assistir. Djavan deslumbrou, comoveu-me, fez-me sorrir e cantar. Levo no coração um idolo que adoro. O amor cantado, sussurrado ao ouvido numa melodia que nos transforma. Foram assim os momentos a que assisti. Foi a melhor prenda de aniversário antecipada que poderia ter tido! Obrigada anjo gabriel por teres partilhado aquele espectaculo comigo.

Domingo

Domingo... dormi mal mais uma vez e acordei simplesmente sem vontade de falar. Mais uma vez me deparo com a frieza do ser humano, a sua incapacidade de reagir e de achar que tem grandes problemas. Como muito bem me disse um grande amigo... «que problemas tens tu comparados com a doença terminal da minha mãe?». Faz-nos sentir pequininos e egoistas é certo... No meio de tudo isto orgulho-me de ser como sou, alguém que reconhece quando magoa os outros, que tenta compensar isso mesmo e que é altruista o suficiente para passar por cima da sua própria dor e oferecer uma mão amiga. Não, os meus conselhos não serão os melhores, mas é sabido que ajudar os outros nos ajuda a ser alguém maior, a evitar alguns erros, a não esqueçer que os amigos continuam no seu dia a dia com carências, e não vamos ignora-las só porque estamos afastados. Não somos todos iguais e não condeno alguém que faça o contrário pois é sinal que ainda haverá muito a aprender, sobretudo para retirar barreiras de aço que lim

Ainda doentinha...

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Continuo doente.. nariz entupido, olhos vermelhos e stock de lenços de papel agarrados a mim... Ter que trabalhar neste estado fisico é surreal, sosbretudo quando se entra às 5h30 da manhã, em plena época de Verão, com o movimento do aeroporto ao rubro... Apete-me fugir de férias também, bem longe para Salvador ou para Cuba! Imenjá concede-me essa graça de um dia pisar essa terra que amo! Talvez seja o virus a falar e a sentir por mim, mas hoje deparo-me melancolica. Sinto-me triste. O G. praticamente não me fala. Não posso nem sequer condenar. Não estou habituda a este tipo de reações. Sempre defendi que quando precisamos de ultrapassar alguém não necessitamos de fingir que essa pessoa não existe. Sou talvez defensora idilica da amizade, do apoio incondicional e sempre perdi isso por parte das pessoas que para trás deixei. Tento focar-me a todo o custo em ajudar os amigos neste momento. Parece que subitamente todos sofrem de amor, todos questionam as relações e muitos decidiram termin

doentinha

Estou doente..de rastos e confinada a estar em casa. Parece que grito a todo o momento «preciso de férias»! ando desesperada de cansaço e nestes ultimos dias apenas me lembro que tou perto dos 27 anos! Pela primeira vez começo a olhar para tras no passado sem mágoas e com um sorriso pelas vivências que tive e as pessoas que abraçei!