Domingo
Domingo... dormi mal mais uma vez e acordei simplesmente sem vontade de falar. Mais uma vez me deparo com a frieza do ser humano, a sua incapacidade de reagir e de achar que tem grandes problemas. Como muito bem me disse um grande amigo... «que problemas tens tu comparados com a doença terminal da minha mãe?». Faz-nos sentir pequininos e egoistas é certo... No meio de tudo isto orgulho-me de ser como sou, alguém que reconhece quando magoa os outros, que tenta compensar isso mesmo e que é altruista o suficiente para passar por cima da sua própria dor e oferecer uma mão amiga. Não, os meus conselhos não serão os melhores, mas é sabido que ajudar os outros nos ajuda a ser alguém maior, a evitar alguns erros, a não esqueçer que os amigos continuam no seu dia a dia com carências, e não vamos ignora-las só porque estamos afastados. Não somos todos iguais e não condeno alguém que faça o contrário pois é sinal que ainda haverá muito a aprender, sobretudo para retirar barreiras de aço que limitam o pensamento e impoem verdades absolutas. A seu tempo essas pessoas voltaram a aproximar-se.
Já fui por vezes condenada de embelezar as minhas histórias sentimentais.. Se o faço porque é que isso não me confere tranquilidade e segurança? Como é fácil apontar o dedo!!! A esses apenas digo «enfim...!». O amor tornou-se num conceito distante para mim, falhado na minha tentativa de me entregar a alguém, talhado de traumas e incertezas. Tenho tanto que aprender, sim com as escolhas que faço das quais sempre me responsabilizei e na missão de estar sozinha e feliz. Relação atras de relação, amizades coloridas, sexo praticável não são formas de preenchimento, nem se aproximam da forma que tenho de gostar de mim.
Recupero ainda do meu estado debilitado mas que aos poucos vai melhorando. Aproveitei ontem para sair e ir ao meu primeiro festival super rock super bock. A vontade não era muita mas fi-lo porque nestes ultimos meses pareco confinada a uma vida em casa que agora se tornou cada vez mais insutentável. Acabei por me divertir um pouquinho e por me sentir «normal» na multidão. Não sei explicar mas às vezes ainda sinto vontade de me esconder no meu de tanta gente. Não entendo a razão.
Já fui por vezes condenada de embelezar as minhas histórias sentimentais.. Se o faço porque é que isso não me confere tranquilidade e segurança? Como é fácil apontar o dedo!!! A esses apenas digo «enfim...!». O amor tornou-se num conceito distante para mim, falhado na minha tentativa de me entregar a alguém, talhado de traumas e incertezas. Tenho tanto que aprender, sim com as escolhas que faço das quais sempre me responsabilizei e na missão de estar sozinha e feliz. Relação atras de relação, amizades coloridas, sexo praticável não são formas de preenchimento, nem se aproximam da forma que tenho de gostar de mim.
Recupero ainda do meu estado debilitado mas que aos poucos vai melhorando. Aproveitei ontem para sair e ir ao meu primeiro festival super rock super bock. A vontade não era muita mas fi-lo porque nestes ultimos meses pareco confinada a uma vida em casa que agora se tornou cada vez mais insutentável. Acabei por me divertir um pouquinho e por me sentir «normal» na multidão. Não sei explicar mas às vezes ainda sinto vontade de me esconder no meu de tanta gente. Não entendo a razão.
Comentários