Recomeçar

Estou hoje aqui a escrever de novo, depois de mais uma das minhas longas ausências porque encontrei motivação nos comentários que recebo. Obrigada aos que me recebem e me descobrem sem nunca me terem visto o rosto. Há tanto durante o dia em mim que se materializa em palavras e não saiem do mero pensamento. Talvez tenha andado à procura do tema certo, ou talvez ele tenha vindo ter até mim: O MEDO!
Ralph Waldo Elerson, filósofo e poeta, disse: Faça aquilo que você receia e a morte do medo será certa. Achei que este coleguinha estava adormecido ou nunca mais batesse á minha porta, mas veio acompanhado em forma de pânico! Que dualidade entre aquilo que já aprendi a não temer e aquilo que a mente cede a fazer. O medo é um monstro, da mesma família que a culpa e o menosprezo. Palavra que usamos para classificar tudo o que foge ao controlo e se torna num obstáculo. O meu mais recente foi: o medo da reinserção na vida profissional. Pelo menos desta vez o espelho diz-me que sou valente e preserverante e assassinei os parte dos traumas. Se tinha medo de não ser capaz, entao lançei-me na boca do lobo sem cinto de segurança! Vou conseguir!
Outros medos ainda persistem... ou serão receios? Uma palavra mais branda para o descrever. Tenho receio de não superar uma separação, de não voltar a ter um lar, de não ter um abraço, de me faltar de novo a crença, tenho medo de não querer viver «aqui» deste lado terreno. Desculpa Mestre por não honrar tantas vezes o que já aprendi. Li eu sobre mim esta semana: o seu nome significa "a grande oradora que ajuda a humanidade". - é um nome de uma mulher de fé:)
Acredito....
Comentários
Abraço!