Soulmate
Recentemente tenho divagado bastante sobre o termo «alma gémea». Sempre achei que seria um mito, uma visão extremamente romântica de algo cinematográfico.Com os anos, a experiência pessoal de vida e as histórias alheias de amigos, comecei a acreditar que talvez a tal «alma gémea» nem sempre é alguém do sexo oposto, nem sempre tem de ser encarada com uma visão de paixão. Esse tal «alguém» que consideramos a nossa Outra Parte semelhante a nós, pode ser um verdadeiro amigo (a), mas claro… o nosso objecto de verdadeiro amor. E aqui a vida é curiosa se pensarmos que o ser humano não é estático e que tudo se transforma. O caso mais flagrante de encontro da alma gémea que conheço, e que me guia, é o de uma grande amiga que sempre foi aventureira, sedutora, de inúmeras conquistas e uma vida construída, um casamento falhado e um filho em mãos e que perto dos eus 30 anos descobre a maior história de amor jamais por ela vivida. Almas gémeas? Sim!!! Mas entre pessoas do mesmo sexo, duas mulheres e uma história de amor que por ser quase impossível, até hoje perdura. Talvez a alma gémea seja aquilo que ela me conta: alguém que pressente a nossa tristeza, que sabe gostar de nós sem ser ensinado, que nos toca e beija de maneira sublime e abala os nossos alicerces!
Com o tempo avançando este mito deixou de ser importante para mim. Dei por mim apenas a afirmar: quero viver somente minha história de amor, aquela que quero contar aos meus filhos e gravar em poemas e textos soltos… e um dia essa alma tropeça em nós, descobre-nos porque todo o universo conspirou para que isso acontecesse.
O caso mais flagrante vivo-o agora, na morte iminente da minha bisavó debilitada e por uma fio de vida no hospital. Apesar de um diagnóstico de doença terminal, direi sempre que a minha «segunda avó» foi morrendo de amor… Foi decaindo depois da morte da sua alma gémea há 20 anos que a atiraram para um luto diário e um silencio progressivo. Afinal também se morre de amor, mas morre-se por dentro em fim de vida.
Haverá sem dúvida uma alma semelhante para cada outra alma… Eu encontrei a minha, em tudo tão igual e de um exterior tão diferente. A minha alma gémea é a expressão viva de um outro «eu» que vive dentro de mim e que acredito ter existido numa vida anterior. Talvez tenha o privilégio de escrever a feliz história dessa duas almas. Nem todas as história têm um final feliz e eterno, mas certamente que UMA HISTÓRIA JAMAIS É VIVIDA NO MEDO IMINENTE DO FIM. Isso arruinaria o prazer de retirar as pedras do caminho. Um dia ainda construiremos um castelo (já o diz Fernando Pessoa).
Com o tempo avançando este mito deixou de ser importante para mim. Dei por mim apenas a afirmar: quero viver somente minha história de amor, aquela que quero contar aos meus filhos e gravar em poemas e textos soltos… e um dia essa alma tropeça em nós, descobre-nos porque todo o universo conspirou para que isso acontecesse.
O caso mais flagrante vivo-o agora, na morte iminente da minha bisavó debilitada e por uma fio de vida no hospital. Apesar de um diagnóstico de doença terminal, direi sempre que a minha «segunda avó» foi morrendo de amor… Foi decaindo depois da morte da sua alma gémea há 20 anos que a atiraram para um luto diário e um silencio progressivo. Afinal também se morre de amor, mas morre-se por dentro em fim de vida.
Haverá sem dúvida uma alma semelhante para cada outra alma… Eu encontrei a minha, em tudo tão igual e de um exterior tão diferente. A minha alma gémea é a expressão viva de um outro «eu» que vive dentro de mim e que acredito ter existido numa vida anterior. Talvez tenha o privilégio de escrever a feliz história dessa duas almas. Nem todas as história têm um final feliz e eterno, mas certamente que UMA HISTÓRIA JAMAIS É VIVIDA NO MEDO IMINENTE DO FIM. Isso arruinaria o prazer de retirar as pedras do caminho. Um dia ainda construiremos um castelo (já o diz Fernando Pessoa).
Comentários
Beijos,
Carlos
Sonhos Revelados,frases perfeitas, perdidas que flutuam, borboletas que voam e voam, pousam levemente...mas Perdidas...
No silencio e na solidão escrevo palavras e Choro poemas.
"Não saberia não te ter..."
P.A.
as almas gémeas existem e andam todas por aí. nem todos as encontram.
quando uma surge perante a outra e se reconhecem metafísicamente a proximidade torna-se inevitável.
bjinho!