Reencontro...

S aio para a rua, a cidade abraça-me, lado a lado pintamos passos, caminhados, pela calçada ja gasta. Atiro uns quantos beijos ao Sol, mas são os aromas e a neblina quem me cantam esta serenata! Passos errantes, frenéticos, olhares abertos, sorrisos cruzados, histórias gravadas na pele de uma cidade que sempre fica, se estende pelo mar e desagua num rio, como quem se aninha e suspira num vazio tranquilo... Fala nova língua, de novos sons, falsos ruidos e melodias que ainda sei. Fado não mais triste, estátuas que já não se insinuam, na luz que as desarma e rouba mais um arrepio de pele. Encontrei-te Porto!